Por que Chesterton? Desafios para resgatá-lo, traduzi-lo e divulgá-lo


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

01) CHESTERTON, G.K. Ortodoxia.  Eclesiae, 2013.

02) CHESTERTON, G.K. Filosofia para a sala de aula.  Artigo, 1907.

03) CHESTERTON, G.K. O Homem Eterno.  Eclesiae, 2014.

04) CHESTERTON, G.K. O Homem que foi quinta feira. Germinal, 2003.

Este post tem 38 comentários

  1. silviapfernandes

    Obrigada e Deus abençoe o seu trabalho!

  2. castrocnn

    Olá Martins. Creio ser esclarecedor explicitar a icnografias cristãs: São Jorge e o dragão e o anjo caído. Qual a relação entre ambas? Qual o aspecto subjetivo contrapondo ao aspecto coletivo – a as manifestações culturais expressivas do sujeito em confluência com a expressividade do objeto. Se pretender, pode me enviar artigos ou livros. Muto grato, Arnaldo.

  3. castrocnn

    O comentário/apelo a baixo é para Raul Martins. Grato amigo.

  4. castrocnn

    Fantasticamente maravilhoso! Gostaria, entretanto, de me aprofundar no ensaio “o maníaco”, do livro Ortodoxia, para melhor percepção da unidade do pensamento de Chesterton, e a clara compreensão, por mim, dos fundamentos filosóficos dos seus escritos. Peço-lhes esse favor, pois sou licenciado em Letras e me sinto sem “o caminho das pedras” e, consequentemente, mergulhado numa certa aridez intelectual. Grato.

  5. Thaise da Silva Gama

    Fantástico!
    Gratidão pela palestra.

  6. dsbonafe

    Duas dicas que auxiliariam muito: 1) Transcrição das Aulas; 2) Referências dos autores citados no vídeo.

  7. werbethharry

    Excelente palestra!

  8. janetecampos

    Leio Chesterton com frequência e, de fato, o sentimento que fica é sempre o da alegria. Impossível ler suas obras e ficar indiferente a elas. Parabéns pela exposição.

  9. burckas

    Parabéns pela belíssima exposição!
    Ainda sou um ‘menino’ quando leio Chesterton, estou descobrindo e me encantando cada vez mais com esse gordinho inglês, mas o que mais me chamou a atenção na sua exposição foi a colocação dele como santo mesmo sendo um homem “comum”. Você sintetizou isso muito bem! É incrível o quanto isso nos alegra e nos dá esperança, além de tornar nossa vida pacata em algo extraordinário com apenas algumas leituras.
    PS. comecei a ler o prefácio do primeiro livro do Pe Brown onde diz que o livro não é para qualquer um, apenas para os cultos (ou algo do tipo), ainda não li, mas depois dessa não tem como não me sentir desafiado.

  10. edgarsmaniotto

    Como professor de filosofia sei o quanto o Brasil precisa valorizar mais a cultura filosófica e literária, por isso a importância de Cheterston, cuja a obra trata dos problemas do homem comum, e portanto capaz de despertar o interesse de maior número de pessoas.

  11. mgnm.luz

    Assisti a série do Padre Brown de Cheterston.

  12. william

    Raul, você disse que Ortodoxia possuía uma espécie de história. Será que você poderia me contar um pouco mais sobre isso?

    1. Raul Martins

      William, Chesterton descreve Ortodoxia como uma “autobiografia espiritual”. O livro não é, primariamente, de apologética: esta só entra no balaio como parte da história contada pelo livro. Os capítulos, e boa parte de seus argumentos, são a trajetória intelectual do gordo desde o agnosticismo até a fé cristã. O livro tem um FIO CONDUTOR (que eu, aliás, só fui perceber lá pela quinta vez que o li), e este fio é a própria jornada intelectua de GKC, confundida e servindo de símbolo à jornada intelectual da mente moderna.

  13. liadealencar

    Acabo de ouvir a palestra do professor Raul. Excelente! Seu sincero depoimento sobre a
    influencia deste escritor em sua vida, me deixou ávida para conhecer mais sobre a obra do futuro “São Chesterton”. Por gentileza, me indique livros dele por ordem de prioridades para leitura. Obrigada e que Deus lhe dê saúde e sabedoria para continuar difundindo a obra deste autentico escritor católico

    1. Raul Martins

      Lia, muito obrigado pelas palavras gentis! Fico muito feliz de poder tê-la ajudado. A Sociedade Chesterton Brasil acabou de lançar o “Essencial de Chesterton”, uma série de artigos fundamentais sobre alguns dos seus temas basilares. Seria uma boa pedida começar por aí. Há, também, uma série de artigos sob o título de “Tremendas Trivialidades”. Agora, se você quiser já mergulhar de cabeça nas obras mais profundas, leia a sua tríade clássica, nesta ordem: Hereges, Ortodoxia e O Homem Eterno.

  14. magno.gilson

    Professor Paul Martins, agradeço-lhe pela magnífica aula. Gostaria de receber uma indicação bibliográfica.
    Padre Gilson Magno dos Santos

    1. Raul Martins

      Olá, padre! Eu é que lhe agradeço a gentileza e a atenção. Livros introdutórios os há três: “O Essencial de Chesterton”, “Tremendas Trivialidades” e “O Pensador Completo: A Mente Maravilhosa de G. K. Chesterton.” Este último foi escrito por Dale Ahlquist, presidente da Sociedade Chesterton Americana.

      Se quiser livros já com maior sustância, recomendo a sua tríade clássica: Hereges, Ortodoxia e O Homem Eterno.

      Abração, padre!

  15. vmsposito

    Já li que Chesterton tinha sérios problemas com bebidas e comida em excesso. Inclusive por esse motivo seu processo de canonização não estaria progredindo. Sempre tive dificuldade de associar o Chesterton que nos chega por suas obras, tão virtuoso, com esses vícios que lhe são atribuídos. Pareceu-me, porém, pelo que o Raul disse, que não era bem assim. Gostaria que fosse esclarecido esse detalhe biográfico do Chesterton. Muito obrigado! Fiquem com Deus.

    1. Raul Martins

      Olá, tudo bem? Vamos lá. Em suma: Chesterton comia e bebia aos montes, mas não era VICIADO. Digo: se a coisa lhe estivesse à mão, podia de fato exagerar na pedida. Mas não ia nunca à cata de comilanças ou bebedeiras. Era, por assim dizer, um imoderado temperante. 😀

  16. emer5on.almeida678

    Olá.
    Gostaria de parabenizar o congresso e a palestra. Estou conhecendo Chesterton agora, muito por um livro que adquiri (O Defensor/Tipos Variados) e através da SCB.
    E também posso afirmar que ele tem mudado a minha vida.
    O que eu gostaria de saber é por onde começar a estudar Chesterton? Tenho apresentado ele para alguns amigos e muitos deles comentam aquilo que o Raul disse na palestra, que não foge a mim a regra, que não entendem muito bem a primeira vista o que ele quer dizer.
    Esta dificuldade está relacionada a estrutura da obra de Chesterton, ao período que ele escreveu ser já um pouco distante do nosso, talvez alguma imprecisão em transpor seu pensamento nas traduções, ou o quê?
    Desde já agradeço.

    1. bst.bastostha

      Ele faz citações que a gente não entende, mas recomendo muito Ortodoxia, é ótimo.

    2. Raul Martins

      Emerson, tudo bem? Olha, a dificuldade tem várias causas, e algumas delas são as que você listou aí. 1) Há, sim, problemas e imprecisões com algumas de suas traduções, obscurecendo-lhe algo do pensamento e dificultando uma tarefa que já não é fácil. Alguns livros já foram relançados, outros ainda estão à solta no mercado (se quiser uma lista melhor detalhada, passe-me o seu e-mail, sim?); 2) O principal problema está em nós, brasileiros, quase não termos cultura filosótica e literária geral. GKC era eruditíssimo, e não se preocupava com explicar as inúmeras referências a escolas filosóficas e personalidades culturais de toda a sorte nos seus livros; 3) Chesterton era um pensador coeso, mas nada sistemático. Para lhe apreendermos os princípios gerais da obra temos de gastar um tempinho e ler mais de um dos seus livros.

  17. cefas.erik

    Grande Chesterton, como disse professor Sidney, no vídeo anterior, foi o maior escritor católico do século XX. Desejo que Raul e a Sociedade Chesterton (que já tive o prazer de escrever artigos para a organização) continue o belíssimo trabalho.

    1. Raul Martins

      Obrigadão, Erik! Fico muito feliz com o seu comentário. Bóra!

  18. lucasssaueia

    Sabemos que G. K. Chesterton valorizava muito e sofreu influências no pensamento de Santo Tomás de Aquino [dentre outros filósofos cristãos], podemos assim comparar a ética do contos de fadas inspirada pela ética clássica (virtudes) [criada por Aristóteles e implementada por Tomás de Aquino]?
    A vida individual contemporânea – criticada por São João Paulo II, por Bento XVI, e por outros filósofos e teólogos (porque não citar Chesterton, em sua critica à modernidade) – seria solucionada pela ética das virtudes?
    Não sei se é muito complexa a pergunta, mas estou escrevendo sobre o assunto, e gostaria de ter um parecer dos participantes.
    Parabéns pela iniciativa do congresso!
    Abraços!

    1. Raul Martins

      Lucas, tudo tranquilo? Creio ter sido cortada sem querer a primeira parte de sua pergunta: comparar a ética dos contos de fadas a quê, especificamente? À ética clássica?
      Em segundo lugar: se a vida individual contemporânea seria solucionada pela ética das virtudes. Eu, definitivamente, não estou preparado a lhe responder tamanha pergunta, e isto não menos porque a sua formulação mesma já pode ser algo problemático. Mas digo o seguinte: leia (ou releia) o “Suicídio do Pensamento”, um dos capítulos de Ortodoxia. Chesterton fala um pouco ali sobre as “virtudes enlouquecidas”, que, arrancadas, pela Reforma, de sua hierarquia cuidadosamente construída ao longo de séculos a fio, se separaram umas das outras e se foram inflando até significar, na prática, o inverso do que na teoria. Talvez aí você tenha um primeiro passo a dar. Abração!

      1. lucasssaueia

        Muito bem…
        Obrigado pela ajuda e atenção!
        Em relação à primeira pergunta é o seguinte: o senhor pensa que, a ética dos contos de fadas [criada por Chesterton e citada em Ortodoxia e em Considerando todas as coisas] teria alguma relação com a ética clássica [ética das virtudes – criada por Aristóteles e Tomás de Aquino]? Se sim, em quais aspectos?
        Sou seminarista e estou usando Chesterton no Trabalho de Conclusão de Curso de filosofia, e estou falando um pouco da sua critica à modernidade e do seu pensamento ético [utilizando em paralelo Santo Tomás de Aquino e São João Paulo II], por isso a pergunta [talvez um pouco complexa, estou quebrando a cabeça há um ano mais ou menos kkkk].
        Mas se quiser – e com certeza eu ficaria muito grato – podemos conversar mais sobre o assunto por e-mail.
        Abraços!
        (lucasssaueia@yahoo.com)

        1. Raul Martins

          Lucas, perdoe-me a demora. Bem, vamos lá: eu sinceramente sei quase nada sobre Aristóteles e Sto. Tomás para lhe dar uma resposta detalhada. O que lhe posso lhe dizer é que há, basicamente, segundo uma estimativa minha feita há algum tempo, três pontos principais na sua ética dos contos de fadas: 1) o ESPANTO. Os contos-de-fada eram a expressão literária a um “quase pré-natal sobressalto de espanto e admiração” ante o mundo e as coisas criadas; 2) era BOM ESTAR num conto-de-fada; logo, a existência em si e por si é BOA (aí sim poderíamos ligá-lo mais diretamente a Sto. Tomás de Aquino. Se quiser saber mais, leia o seu livro sobre o Boi Mudo); 3) A ALEGRIA É CONDICIONAL. Mais fundamentalmente absurdo do que quaisquer vetos à nossa liberdade (os modernos reclamavam muito da “falta de liberdade”) era termos a chance de ter QUALQUER liberdade. Era uma filosofia à la “a cavalo dado não se olham os dentes”.

          Espero ter ajudado, ainda que um pouco. Abração!

  19. rsomensi

    Não vou fazer perguntas, mas elogiar. Ter exposições como esta, sobre Chesterton, animam nossa caminhada e entusiasmam muito para a continuidade dos estudos. Parabéns, o evento promete ser um sucesso absoluto!!!

    1. angelofonseca.neto

      Verdade, essa parte sobre tornar-se uma pessoa melhor foi o cume da palestra, foi incrível, emocionante

    2. gabrielferreiraalbino

      Meu elogio também, pelo Congresso, pela palestra, tema, etc. Com certeza será um marco em termos individuais e também na sociedade. Obrigado!

    3. Raul Martins

      Muitíssimo obrigado a todos vocês, gente! É uma honra e uma alegria poder falar do GKC a quem quer ouvir. Que Deus nos abençoe e nos ajude a criar conteúdos cada vez melhores.

    4. Tamires Figueiredo

      Também quero agradecer. Palestra maravilhosa. Obrigada por seu testemunho no início do vídeo, acredito que muitos jovens passam por isso hoje em dia e ouvir palestras como essa pode mudar o rumo da história de muitos deles.

  20. lucianaleopoldino_

    O professor Sidney na primeira palestra, disse que literatura católica é feita tendo como base as sagradas escrituras e a história da igreja, já nesta palestra o professor Raul, diz que Chesterton não conhecia a sagrada escritura e era cético, podemos considerar os escritos de Chesterton literatura católica, por quê?

    1. Literatura Católica

      Olá, Luciana. O professor Raul está narrando o início da vida intelectual de G. K. Chesterton. Ele se converteu tarde ao catolicismo. Foi alguns anos após escrever Ortodoxia o seu livro mais famoso.

    2. Raul Martins

      Luciana, tudo bem? Vejo que já lhe responderam a pergunta, mas vou expandi-la um pouco. Se bem que Chesterton só se tenha convertido ao catolicismo mais tarde, depois já dos trinta anos de idade, todos os seus escritos são profundamente cristãos (era ele anglicano antes de sua conversão). GCK sofreu as suas crises de ceticismo e solipsismo lá pela adolescência, da qual emergiu já um crente fiel na realidade das coisas e de Deus. Espero que a cronologia não tenha ficado confusa na aula. Obrigado por participar!

  21. adminhsv

    Olá, pessoal! Sejam bem-vindos a mais uma palestra. Façam suas perguntas.

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