A Bíblia e a Literatura


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

01) COLUMBIA PICTURES / WARNER BROS. O Livro de Eli. Warner Bross, 2010.

02) AUERBACH, ERICH. Mimesis.  Perspectiva, 2013.

03) HOMERO. Ilíada.  Montecristo Editora, 2013.

04) HOMERO. Odisseia. Editora 34, 2013.

05) CARPEAUX, OTTO MARIA. História da Literatura Ocidental. Senado Federal, 2017.

06) SHAKESPEARE. Hamlet.

07) FRYE, NORTHROP. O Código dos Códigos. Boitempo Editorial, 2004.

08) FRYE, NORTHROP. Fearful Symmetry: A Study of William Blake. Princeton University Press, 1969.

09) SANTO AGOSTINHO. Confissões. Loyola, 2008.

10) ALIGHIERI, DANTE. A Divina Comédia. Editora 34, 1998.

Este post tem 22 comentários

  1. joaogustavong

    Sempre me questionei sobre esse específico ponto de vista: arquétipos. Entendo que os Mitos eram para explicar algo, e via na Bíblia esses arquétipos, vendo esse modular de o Novo Testamento explicar o Antigo. Quando falava em “Mitologia Católica” as pessoas ficavam de orelha em pé, arrepiavam iguais gatos e me olhavam de lado, me sentia um ET…
    Obrigado professor Escorsim, agora sei que não estava maluco em minha teoria, agora sei onde pesquisar e encontrar mais embasamento para meu estudo. Deus o abençoe!
    Sensacional!!!

  2. micboni

    Obrigado Escorsim pelo seu conhecimento impar sobre o imaginário criado a partir da bíblia. Não tenho dúvida que olhar a literatura a luz de algo maior (como a história do povo com Deus) pode acrescentar em muito não somente para o aprendizado do conhecimento literário como para o olhar das sutilezas de nossa experiência humana.

  3. luisfpsc

    Boa Noite Prof. Francisco, muito obrigado e meus parabéns pela palestra!

  4. an-mara

    Um novo olhar e sentido nas minhas leituras. Maravilha!
    Obrigado

  5. dhanramalho

    Professor, esta palestra é uma contribuição gigante para qualquer um que esteja buscando na sabedoria, o caminho para servir, mais e melhor, a Deus. Excelente! Deus o abençoe!

  6. kind.fabiana

    Francisco, está sendo fabuloso descobrir a literatura católica. Estou apaixonada com esta iniciativa o Congresso de Literatura Católica. Só me faço uma pergunta: Por que na faculdade ninguém me falou sobre isso? Sou formada em Letras pela UFMG, mas só agora, passado tanto tempo, pude ter acesso a um grande tesouro. Onde eu estava? Perdendo tempo com literatura de gênero, de minorias, de mulher, teatro do oprimido, e descendo cada vez mais para a burrice intelectual, o vazio da alma. Graças a Deus eu lia a bíblia. Aos 42 anos, me pergunto terei como resgatar o tempo perdido?
    Que Deus os abençõe e lhes conceda “a ciência e a instrução nos domínios da literatura e da sabedoria, assim como concedeu aos jovens Daniel, Ananias, Misael e Azarias” para que vocês possam continuar nos comunicando as maravilhas da literatura.

  7. lair-franca

    Quanta riqueza professor Francisco.
    É até difícil acompanhar seu raciocínio em muitos pontos.
    Eu já tinha visto o professor Olavo dizer que todas as histórias da literatura ocidental estavam contidas na Bíblia de certa forma.
    Contudo eu aqui, me pergunto se tudo o que desenvolveu-se no ocidente está de algum modo na Bíblia, quais histórias, contos mitos, do oriente não estariam inclusos nesta vou colocar assim bolha de bibliocidade, isto é repetição de histórias já contadas na Bíblia.
    Porque é intrigante como certos países hoje tem vínculos, mesmo que apesar de virem de culturas distintas conseguem se harmonizar um com outro, visando interesse tecnológico, ou por meio de ideologias, religiosidade, territorial, refúgio de guerras.
    Como por exemplo a união de China e Rússia, Síria, Corrêa do Norte, a própria mulçumanização de países europeus e americanos com imigrantes.
    Nesse cenário nós compreendemos o pensamento cristão, mas e o que não está neste círculo, o que esperar?
    Quais livros o senhor indicaria para uma visão mais abrangente de outras culturas?

  8. janetecampos

    Nossa… quanta boa referência! Muito obrigada, professor. Excelente palestra.

  9. anatoli

    Caro Escorsim:
    Depois de uma palestra dessas, a gente não encontra palavras para expressar a nossa satisfação e alegria em ouvi-lo falar com tanto brilhantismo e sapiência. Talvez, um muito obrigado por você existir esteja a altura da nossa pequenez. Que Deus o proteja e o ilumine sempre !

  10. carlosfrlgarcia

    Excelente palestra, professor. Só pude assisti-la agora, de modo que não sei se o senhor lerá este comentário. O caso é que eu agradeceria imensamente se o senhor pudesse me disponibilizar um contato por e-mail para eu poder lhe fazer algumas questões sobre Northrop Frye, em especial sobre a ideia de “ricorso” na teoria das três fases da linguagem. Se preferir, pode me enviar um e-mail para cfrlgarcia@gmail.com
    Obrigado.

  11. victor.h.p.c

    Fantástico o comentário sobre a relação de idolatria que pode ocorrer com os santos, no caso católico e com a própria Bíblia, no caso protestante. Sou evangélico e já percebi diversas vezes, no meio protestante, essa tendência perigosa. Excelente aula!

  12. vmsposito

    Excelente!! Obrigado.

  13. magno.gilson

    Boa tarde, Professor Francisco! Muito obrigado pela sua exposição sobre a Bíblia e Literatura, a qual reforçou a tese defendida pelo Professor Simonetti (Roma) de que há uma continuidade e uma renovação.
    Deus o guarde!
    P. Gilson Magno

    1. Francisco Escorsim

      Amem, Magno, a ti também. E obrigado.

  14. Tamires Figueiredo

    Boa tarde, Francisco. Eu amo literatura de um modo geral, me interesso por quase tudo, especialmente pelos clássicos. Como católica tenho grande prazer em poder correlacionar esse tipo de literatura com o cristianismo ou ao menos compreender o contexto histórico da época em que foram escritos ou inspirados, assim como a contribuição daquela obra para os séculos futuros. Não tenho nenhum tipo de formação em literatura, apenas gosto pelo conhecimento e, diante disso, gostaria de saber se a leitura de Northrop Frye e da História da Literatura Ocidental do Carpeaux seria indicada para alguém como eu. No caso de você responder sim, qual seria a maneira correta (ou mais recomendado a um “leigo”) de ler essa obra de Carpeaux? Existem outros livros / autores que você poderia recomendar como leitura complementar / teórica para a leitura de clássicos, para literatura de modo geral ou que trate da correlação entre Bíblia e literatura? Espero ter sido clara. Muito obrigada por sua palestra, foi muito enriquecedora. Deus abençoe.

    1. Francisco Escorsim

      Oi Tamires, foi clara sim. As leituras são indicadas, sim. A melhor forma de ler o Carpeaux , no meu entender, é usá-lo como fonte de consulta para o livro que está a ler, para saber mais sobre a própria obra, autor e contexto histórico. Então, sempre que for ler algo, dá uma lida na parte da História da Literatura Ocidental em que esse livro se encaixa. Outra forma de ler é para ir anotando o que ler conforme ele vai expondo. Comreçando pelos gregps etc. É uma forma de criar uma lista de leituras orientada pelo Carpeaux. Não para ler tudo, mas o que ele mesmo destaca mais em cada período. Sobre o Frye, comece lendo “A Imaginação Educada”, é o livro mais acessível dele e introdutório. Depois, vem o Anatomia da Crítica, que tem de ler parecido com o do Carpeaux, ou seja, pegando as referências que ele dá e indo lê-las para depois voltar ao livro dele. É a melhor forma de ir acumulando leituras e também compreendendo o que ele está ensinando. Sobre outros autores, o primeiro capítulo do livro do Eric Auerbach que citei na palestra é essencial par essa relação entre Bíblia e Literatura. Livros de grandes críticos é sempre recomendável, e eu sugiro ir atrás dos do George Steiner para começar. Os livros do prof. Rodrigo Gurgel são excelentes também, especialmente para saber o que ler da literatura brasileira. Haveria muitos mais, mas só com o Carpeaux você já teria o suficiente para construir seu próprio mapa de leituras. Espero ter ajudado. Deus te abençoe. Um abraço.

  15. fabianefonseca74

    Olá Francisco,
    Sua palestra foi muito enriquecedora agregou muito conhecimento enquanto graduanda do curso de história e é claro enquanto católica, porém não posso deixar de lado o grande amor que reservo pela literatura e por essa razão é inevitável não relacionar literatura e história. Dentro desse contexto gostaria de fazer algumas analises para melhor compreensão do tema, no caso da história a Bíblia tem um papel fundamental e indispensável ela se torna a nossa maior fonte de estudos para a formação dos primeiros povos uma vez que estamos cronologicamente afastados do nosso objeto de estudo e é claro nossa única orientação para conhecer Cristo, no caso da literatura poderíamos dizer que a Bíblia foi uma grande referência para a produção literária medieval? As crônicas medievais também tem um caráter mitológico será que é possível ter referência (arquétipo) da Bíblia? Teria alguma Bibliografia para me indicar, para que possa compreender melhor a relação entre a literatura e a Bíblia? As obras de Gil Vicente estão nesse contexto? Assim como as epopeias não só foram referências para os gregos no sentido em que eles se inspiravam nessas histórias, consideravam como sendo as histórias de seus antepassados e os reis também liam as epopeias não só para inspira-los mas estavam presentes em sua cultura. A Bíblia no caso não só teve um caráter sagrado mas como literário e até hoje o é. (nunca tinha para para analisar por essa perspectiva) Me desculpe o interrogatório, mas me interessei muito pelo tema.
    Obrigada pela atenção

    1. Francisco Escorsim

      Oi Fabiane, a literatura medieval é praticamente na íntegra referida e fundamentada na Bíblia. Leia o volume sobre o Cristianismo da História da Literatura Ocidental do Carpeaux que terá a demonstração de tudo isso, muito bem explicado, além de encontrar um fio da meada para aprofundar melhor essa relação da literatura com a história.

      1. Fabiane Fonseca

        Isso mesmo que estou buscando relacionar o máximo possível a literatura com a história. obrigada!!!!!

  16. cefas.erik

    Caro Escorsim, gostei muito de sua palestra.

    Em especial, da passagem em que posiciona a Bíblia frente à tragédia grega, do “continente” criado por Santo Agostinho, e do poeta maior Dante Allighieri.
    Você trata muito de mitos e arquétipos. Mas ao ler o título da palestra, imaginei que você iria comentar como a Bília foi tocada na literatura secular. Neste ponto, eu acho que existem tanto péssimos livros famosos (como de José Saramago, “Evangelho Segundo Jesus Cristo”) como ótimos livros famosos e não famosos. Gostaria de saber seu comentário sobre isso. Quais livros trataram com qualidade com um tipo de adaptação da história bíblica que é a história da salvação humana.
    Abraço,

    1. Francisco Escorsim

      Obrigado, Erik. José e Seus Irmãos, do Thomas Mann, é o primeiro que me vêm à memória e tenho segurança para indicar. Recomendo também Barrabás, de Par Lagerkvist, que “complementa” a história da Bíblia narrando o que ocorreu com Barrabás depois de ser liberado por Pilatos. Vou pesquisar aqui para ver se tem outros que no momento não me recordo e aí retorno para complementar a resposta.

      1. cefas.erik

        Obrigado, caríssimo. Parabéns, pela excelente palestra. Se tiver outras indicações seria ótimo e se puder comentar sobre os livros ruins também.

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