É possível retratar a providência na literatura?


ASSISTIR OUTRAS PALESTRAS >>>

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

01) SÓFOCLES. Antígona. Martin Claret, 2014.

02) SÓFOCLES. Édipo Rei. Difel, 2000.

03) HOMERO. Ilíada.  Montecristo Editora, 2013.

04) ALIGHIERI, DANTE. A Divina Comédia. Editora 34, 1998.

05) TORQUATO TASSO. Jerusalém Libertada. Cultura, 1944.

06) MILTON, JOHN. Paraíso Perdido.  Martin Claret, 2002.

07) DICKENS, CHARLES. Oliver Twist.  Oxford University Press, 2008.

08) CERVANTES SAAVEDRA, MIGUEL DE. Dom Quixote I. 34, 2013.

09) CERVANTES SAAVEDRA, MIGUEL DE. Dom Quixote II. 34, 2013.

10) GREENE, GRAHAM. O Poder e a Glória.  Bestbolso, 2008.

11) SHAKESPEARE. Hamlet.

12) CAMÕES, LUÍS DE. Os Lusíadas. Concreta, 2018.

13) DOSTOIEVSKI, FIODOR. Crime e Castigo. 34, 2016.

14) DOSTOIEVSKI, FIODOR. Os Irmãos Karamazov. 34, 2008.

15) MANZONI, ALESSANDRO. Os Noivos. W. M. Jackson Inc., 1947.

16) MORAES, RENATO. Claridade.  Record, 2018.

17) DRUMMOND DE ANDRADE, CARLOS. A Máquina do Mundo. Companhia das Letras, 2012.

18) STEINER, GEORGE. Presenças Reais.  Editorial Presença, 1993.

Este post tem 7 comentários

  1. magnamn.al

    Prof. Sou responsável pela catequese de crianças, adolescentes e jovens, faz tempo que fiz uma campanha para construirmos uma biblioteca. O sr.poderia passar uma lista de obras que considerem a providência divina?

  2. magno.gilson

    Professor Renato José,
    O Congresso tem contribuído muito para minha compreensão dos aspectos doutrinários cristãos na literatura. Muito obrigado pela sua exposição sobre a Providência na literatura.
    Deus o recompense!
    Padre Gilson Magno dos Santos-Salvador-Bahia

  3. cefas.erik

    Ótima palestra, caríssimo Renato.
    Interessante é que há uma enorme diferença entre a providência na literatura e Deus na literatura. Quero dizer que caso você queira retratar Deus ou uma religião (seja imaginada ou não) na literatura, no sentido de imaginar uma sociedade utópica ou não, é muito mais complexo do que a providência, que pode ser retratada por meio de uma personagem, como você esclareceu.

    By the way, também gosto muito de Anthony Esolen, acompanho bastante os artigos que ele escreve.

    Parabéns pela excelente palestra.

    Grande abraço,
    Pedro Erik.

  4. Eduardo Rocha

    Professor Renato, primeiramente, é um grande prazer poder conversar contigo por aqui! Eu gostaria de saber se, ao conceber uma escrita realista, contemplando a dimensão sobrenatural com a Providência, num sentido de retratar tipos humanos, inclusive, é claro, os brasileiros deste tempo em que vivemos, um escritor deveria, por prudência ou segurança, firmar-se numa história que tenha sido da própria experiência ou seria indiferente se fosse pensar nesses casos “do zero” com personagens mais distantes de si mesmo?

    1. Renato José Moraes

      Oi, Eduardo! Obrigado pela sua pergunta, que é muito boa. Acredito que o autor pode escrever a partir do zero, desde que isso seja bem entendido. Mesmo que ele não se baseie em uma personalidade concreta real, ele terá que empregar o material humano que sua experiência trouxe. Ao retratar a bondade, a mentira, o sacrifício, ele necessariamente partirá de algo que conheceu.
      Porém, não significa que precisa escrever a partir de um modelo concreto, de uma pessoa exata; poderá construir um personagem pegando partes de vários conhecidos, que no final dão origem a algo original.
      No meu caso, alguns personagens estão baseados em alguém concreto, mas a grande maioria, inclusive os principais, são uma amálgama que resulta diferente de uma pessoa específica.
      De qualquer modo, não há originalidade total. Sempre partiremos do que vimos, da realidade que nos cerca e do modo como a interpretamos. Abraço!

      1. Eduardo Rocha

        Muito Obrigado! Era realmente essa minha dúvida!
        Se não for incômodo, tenho mais uma pergunta… Notei que, na palestra do professor Gurgel, ele cita a Flanery algumas vezes. Caso tu conheças a obra dela ou algo que tenha escrito, em qual classificação poderíamos colocá-la quanto ao seu modo de retratar a divina Providência nas composições?

        1. Renato José Moraes

          Sem dúvida, no segundo, da aceitação. Ela faz perfeitamente bem esse ocultamento e manifestação da providência. A literatura dela é de alta qualidade e densidade, aberta para o transcendente. Praticamente é o único tema dela, Deus no mundo.

Deixe um comentário para Renato José Moraes Cancelar resposta